Curso profissional na ECP-Segurança
Para além de uma redução nos comportamentos de risco, tarefa que passa essencialmente pelas estruturas dirigentes, e de uma verificação mais exigente de parâmetros de segurança de veículos e equipamentos, também a formação contínua é cada vez mais essencial e, com a esperada profissionalização, tenderá a tornar-se obrigatória para os tripulantes de viaturas que desempenhem missões de socorro.
Infelizmente, este tipo de formação ainda é algo negligenciado entre nós, faltando sensibilização para o facto, dificuldade esta que é agravada pelo reduzido número de entidades capazes de proporcionar cursos nesta área tão especializada.
Por outro lado, os custos, que rondam os 500 euros se incluirmos o IVA, acabam por desencorajar sobretudo as instituições baseadas no voluntariado, que dispoem de recursos economicos particularmente limitados, mas que acabam por desempenhar a maioria dos transportes de urgência em Portugal.
O recurso a patrocínios ou à Lei do Mecenato poderão, pelo menos em parte, suprir algumas destas carência, podendo-se equacionar a possibilidade de obter descontos, por exemplo, para entidades reconhecidas como de utilidade pública, tal como associações de bombeiros voluntários o serão no próximo enquadramento legal.
Esta será, entre outras, uma das vantagens que a proposta de alteração legislativa vai trazer, facilitando o retorno a nível fiscal a quem apoiar os bombeiros voluntários, sendo que, na área da formação, esta possibilidade é particularmente benvinda e compensadora para ambas as partes.
A nossa sugestão é a de rentabilizar cursos existentes e com algumas vagas disponíveis, cedendo-as a associações de bombeiros voluntários, de forma a que, em vez de um eventual prejuizo resultante da escassez de formandos, exista uma permanente rentabilidade, mesmo que obtida a prazo.
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