Apesar de o estudo no qual uma recente notícia do Jornal de Notícias se baseia referir-se à zona Centro do País, os meios do Instituto Nacional de Emergência Médica, incluindo-se aqui ambulâncias, viaturas médicas e helicópteros, não cumprem os tempos de chegado ao local e estabilização quando socorrem vítimas em estado grave.
Foram analizados cerca de 2.800 casos, incluindo os meios mais sofisticados, com o tempo para chegar ao local do pedido a ser de 33 minutos para ambulâncias de suporte avançado de vida, 28 para as viaturas médicas de emergência e reanimação e de 45 para os helicópteros, tempos que ultrapassam em muito os previstos e que apontam para 20 minutos.
Obviamente, os tempos que estes meios diferenciados demoram a estabilizar as vítimas aumentam substancialmente, como consequência da complexidade das situações para as quais são activados, o que implica, obviamente, que chegarão ao serviço de urgência referenciado muito depois dos tempos indicados para este tipo de ocorrência.
Não são cumpridos em percentagens que vão entre os 60 e 80%, de acordo com o estudo, o que pode resultar da espera por meios mais diferenciados e dificuldades de comunicações com o Centro de Orientação de Doentes Urgentes, mas a falta de meios no terreno e o número de serviços de urgência encerrados serão, igualmente, muito penalizadores, resultando em maiores distâncias a percorrer.
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