Helicópteros preparam-se para combater um fogo
Os incêndios nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores, pelas características locais em termos geográficos e pela particularidade resultante de serem ilhas afastadas da plataforma continental onde se encontram a maioria dos meios de reforço, justificam uma breve reflexão.
Se por um lado existem condições que tendem a limitar a extensão dos fogos, o afastamento do Continente e a extrema dificuldade no envio de meios de reforço em tempo útil são motivo de preocupação e suscitam a necessidade não apenas de dispor de um sistema de reserva, como também de implementar medidas de ordenamento que protejam, sobretudo, as zonas urbanas.
Se a solução passa, naturalmente, pela prevenção e pela diminuição de comportamentos de risco, o facto é que este é um processo moroso, pelo que se vai verificar um desfasamento inevitável até que as medidas comecem a surtir algum efeito.
Para além da necessidade de uma base permanente de protecção civil nas ilhas, com a estutura necessária para acolher meios enviados do Continente, proporcionando apoio logistico e meios humanos suplementares, é necessário que existam planos que prevejam formas de envio de meios de reforço, estabelecendo a sua tipologia e efectivos conforme a situação no terreno.
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