Um incêndio florestal em Portugal
Sabendo-se que os dados referentes aos incêndios florestais, por mais objectivos que sejam, terão sempre uma leitura política de carácter subjectivo, alimentar polémicas através de actos de gestão que, independentemente da sua valia, serão sempre contestados, é manifestamente um erro que descentra a atenção do cerne do problema.
Esta polémica, quase certamente, não existiria caso a consolidação fosse da responsabilidade do GNR, entidade que surge acima de querelas partidárias e de interesses particulares, e à qual cabe, efectivamente, a gestão do sistema e, logicamente, a validação dos dados que este contém.
Num País onde a desconfiança impera, torna-se imprescindível optar pela maior transparência, sabendo-se que quando surgem dúvidas, por mais cabais que sejam as explicações, estas nunca são totalmente dissipadas e continuarão a corroer um sistema político que se fragiliza diariamente.
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