Painel de instrumentos de um Kamov Ka-32
Entre as questões que o CDS-PP quer colocar encontram-se a falta de certificação europeia dos seis helicópteros Kamov Ka-32 e a não substituição do Ecureille que ficou destruído num acidente ocorrido a 10 de Novembro em Melgaço, do que resultou a morte do piloto.
Sem os helicópteros certificados, estes apenas podeam operar no combate a fogos, segurança interna e busca e salvamento, mas as operações de carácter comercial, previstas nos estatutos da EMA como forma de rentabilizar os meios adquiridos.
Também o concurso de aquisição de meios aéreos pesados está na mira do CDS-PP, que pretende obter esclarecimentos relativamente a um processo que se arrasta há anos sem efectivamente nunca ter começado.
Já não é a primeira vez que o CDS-PP tenta ouvir o ministro Rui Pereira na comissão eventual que acompanha os fogos florestais, sendo que o requerimento inicial, efectuado em Novembro, foi inviabilizado pelo PS.
Desta vez o CDS-PP pressionará a vinda do titular do MAI garantindo que não aprovará o relatório da comissão sobre o ano passado se dele não constar uma "denuncia da péssima gestão dos dinheiros públicos", referindo-se, nomeadamente às limitações de utilização dos Kamov e ao recurso à declaração destes como aernaves do Estado.
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