Um Eurocopter AS350 B-3 em Itália
Apesar da justificação dada por Rocha Andrade, subsecretário de Estado da Administração Interna, de que estes três helicópteros serão o suficiente para satisfazer uma eventual vertente comercial, as dúvidas subsistem dado que os meios de maior capacidade, os Kamov, estão excluidos, não podendo, inclusivé, proceder a missões tão banais como o transporte de doentes.
Seria, no entanto, conveniente que o CDS-PP apresentasse alguma solução, como a revisão dos estatutos da EMA, a sua extinção com passagem dos meios para a tutela directa do MAI ou outra que aquela formação política considere adequada, evitando que um conjunto de críticas, independentemente da sua justeza, seja tudo o que resulta deste pedido de esclarecimentos.
Por ouro lado, convinha que os participantes nos debates em comissões parlamentares se preparassem devidamente, evitando o triste espectáculo a que assistimos acerca deste mesmo tema, no qual o desconhecimento da matéria por parte de Governo e deputados foi a tónica dominante, com erros clamorosos de ambas as partes a passar em claro.
Somos da opinião que um partido político, quando na oposição, mais do que criticar deve propor alternativas ou sugerir formas de corrigir erros, sem o que os debates ocorridos nas comissões não passam de disputas estéreis ou exercícios de retórica que, por muito brilhantes que sejam, acabam por ser inúteis.
Espera-se, portanto, que, por um lado o PS permita a presença de Rui Pereira e que, por outro, os partidos da Oposição proponham alterações ou soluções que permitam ultrapassar as deficiências de que a EMA enferma, evitando assim mais uma sessão destinada apenas a preencher calendário ou a marcar uma posição antecipadamente conhecida.
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