Assim, podemos, pelo menos numa primeira fase, para além de dificuldades de conexão com outras plataformas, enfrentar riscos acrescidos de segurança ou um menor nível de privacidade, o que pode fazer muitos utilizadores a recusar a interoperabilidade entre sistemas ou a adiar a utilização desta nova funcionalidade até sentirem maior confiança na implementação destas alterações.
Obviamente, tem que have reciprocidade, ou seja, outras plataformas terão que se abrir de modo a conectar com clientes do Whatsapp e, naturalmente, entre sí, o que significa que, por exemplo, quem usa o Telegram pode conectar com que está a utilizar o Signal, ficando todo um conjunto de ligações possíveis em aberto.
Apesar de poder haver a tentação de algumas plataformas pretenderem ficar de fora, protegendo funcionalidades ou tecnologias proprietárias, o mais certo é que se vejam forçadas a aderir, podendo-se incluir aqui sistemas de mensagens menos difundidos que, caso se mantenham à parte, podem desaparecer ou ficar reservados a alguns nichos, arriscando a não ser economicamente sustentáveis.
Para o utilizador final, as vantagens são óbvias, bastando instalar o cliente da plataforma preferida, o que evita a necessidade de instalar múltiplas aplicações e aprender a utilizá-las, bem como ter inúmeras contas, o que facilita e racionaliza a gestão de comunicações, podendo este ser um passo importante na evolução deste tipo de tecnologia, alargando-a a um número ainda maior de utilizadores.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário