Outro factor a ter em conta é o total de quilómetros percorridos, e se nos últimos anos, a avaliar pelo consumo de combustível, diminuição da população activa e diversos estudos realizados, muitos portugueses restringiram o uso do veículo, com alguma expansão no consumo alguns velhos hábitos podem começar a ser reatados, voltando a circular muitos veículos que, em anos mais recentes, pouco terão sido utilizados.
Conduzindo veículos com escassa manutenção, optando por vias secundárias e, eventualmente, com menos prática e um muito maior "stress", talvez mesmo com tendências depressivas ou uma irritabilidade anormal, muitos automobilistas regressam à estrada em condições muito pior do que se encontravam poucos anos atrás, constituindo um perigo para todos, seja para sí próprio, seja para os restantes utentes da via.
Não excluindo a possibilidade de mera coincidência, talvez sejam estas as razões pelas quais no espaço de poucos dias, no Sul do País, ocorreram dois acidentes graves envolvendo autocarros de turismo, ambos devidos a despiste, resultando, no total, sete vítimas mortais e dezenas de feridos, alguns dos quais em estado grave.
Sendo acidentes que, aparentemente, não envolvem outras viaturas, ocorridas em vias em bom estado de conservação, com profissionais ao volante, a análise irá sobretudo incidir sobre o condutor e o estado da viatura, que, pelas suas características, deverá ser submetida a inspecções periódicas mais rigorosas, algo que, infelizmente, é muitas vezes contornado de forma ilícita.
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