Comemora-se hoje, dia 11 de Setembro, o Dia do Bombeiro Profissional, numa data que coincide com os terríveis ataques contra as Torres Gémeas, onde perderam a vida quase 3.000 pessoas, excluindo causas indirectas, mas também do acidente ferroviário de Alcafache, que poucos recordam, e no qual morreram, estima-se, perto de 150 pessoas, existindo fontes que apontam para números que podem passar para o dobro.
Este Dia foi instituido como forma de homenagear os 344 bombeiros, incluindo um elemento de patrulha, que, nesta data, perderam a vida nos ataques em solo americano, bem como todos os que, posteriormente, vieram a perder a vida em consequência das missões de socorro, e que já excede o número dos que morreram nesse dia trágico, bem como a de todos quantos desempenham o mesmo tipo de missão em todo o Mundo.
Neste dia, não podemos deixar de lembrar todos os bombeiros portugueses, não apenas os profissionais, que entre nós são uma minoria, nem podemos esquecer o acidente de Alcafache, uma enorme tragédia para um país pequeno, proporcionalmente mais pesada do que os ataques às Torres Gémeas, mas cujo impacto foi, a todos os níveis, bem mais diminuto, com poucas melhorias no sistema ferroviário e de socorro a resultar deste terrível acidente.
A estrutura de socorro em Portugal ainda apresenta numerosas falhas, sendo a escassez de bombeiros profissionais uma delas, sendo que tal não coloca em causa o extraordinário trabalho e esforço de milhares de bombeiros voluntários, que continuam a suportar a maior parte do socorro, pelo que se torna imperativo uma maior profissionalização, garantindo meios, condições e uma carreira digna a todos quantos contribuem para manter o País e todos os residentes tão seguros quanto possível.
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