A falta de alerta via SMS quando ocorreram as cheias em Montemor foi atribuida, numa primeira fase, e publicamente, a uma opção, compreensível, por um contacto mais directo com as populações, o que, tendo em conta o número de residentes e a sua localização geográfica, parece fazer sentido.
No entanto, e se objectivamente a opção pode parecer a mais adequada, o não envio dos SMS, que não conflituaria com o procedimento adoptado, terá outras razões, nomeadamente a falta de voluntários que complementem os efectivos, o que terá impedido o envio deste tipo de mensagem.
A Protecção Civil contractualizou com a NOS, Vodafone e MEO, pelo prazo de 385 dias, incluindo 15 de experimentação, por um valor total de 900.000 Euros, o que corresponde, aproximadamente, a 245.000 Euros mais IVA por operador, um serviço de alerta que, inicialmente, estaria limitado ao âmbito dos incêndios florestais, tendo sido, posteriormente, expandido a outro tipo de ocorrências.
Assim, estamos diante de um serviço pago, e a preço elevado tendo em conta o número de ocorrência e o automatismo do sistema, que, aparentemente, depende da disponibilidade dos efectivos que, dependendo do volume de trabalho e da existência ou não de voluntários, podem ou não efectuar os alertas contratualizados.
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