Acresce, naturalmente, o funcionamento do sistema judicial, lento e onde recursos e incidentes permitem ganhar tempo, e o facto de, mesmo face a situações da maior gravidade, não existirem medidas preventivas eficazes que suspendam a possibilidade de conduzir a quem usa todos os recursos legais ao seu dispor para contrariar esta medida cautelar.
A falta de fiscalização eficaz, e aqui os problemas orçamentais que afectam diversos sectores do Estado estão presentes, retirando meios às forças policiais, com consequências no número de veículos operacionais, no combustível disponível para missões de vigilância e prevenção, ou mesmo a nível de efectivos, tem consequências óbvias entre aqueles para os quais apenas a repressão pode impor alguma moderação.
O uso de meios electrónicos, e agora já se passou das comunicações de voz e texto nos dispositivos móveis para o âmbito das redes sociais, das fotografias, e de todo um conjunto de partilhas, a que acrescem dispositivos de navegação nem sempre adequados a uma consulta fácil por parte do condutor, são um contributo sério para os acidentes ocorridos, juntando-se a outros presentes desde há muito.
Não obstante as campanhas, e algumas fiscalizações, a condução sob o efeito do álcool continua a ser um factor importante no número de acidentes, tal como o são substâncias psicotrópicas, cuja presença é mais difícil e dispendiosa de testar e que, consequentemente, poucas vezes será punida, sendo provável que apenas em casos flagrantes tal venha a suceder, deixando passar a grande maioria dos casos.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário