A queda de um helicóptero ao serviço do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), no final da tarde do passado sábado, que se lamenta, pela perda da equipa composta por quatro elementos, piloto, co-piloto, médico e enfermeira, que transportava, veio colocar sob debate, mais um vez, um conjunto de problemas a nível do socorro, desta vez decorrendo durante o conflito entre a Liga dos Bombeiros Portugueses e o Governo.
O facto de o helicóptero Augusta 109 voar sob condições meteorológicas muito desfavoráveis, regressando à sua base após ter entregue um doente no hospital de destino, no Porto, é, para nós, algo que carece de explicação, dado que, cumprida a missão, um voo nestas condições, de alto risco, parece, sem uma justificação, algo de completamente impensável.
No entanto, e enquanto tal não é apurado, são as dificuldades de comunicações e a demora em activar os meios de socorro adequados a este tipo de ocorrência, e ao local onde, com toda a probabilidade, ocorrera, que levantam polémica, colocando a Protecção Civil debaixo de fogo.
O cronograma com os diversos eventos e acções relevantes, após confirmação de cada, é essencial para entender o que se passou, e se houve falhas, sendo certo que os inquéritos e investigações por parte das várias entidades envolvidas neste processo virão a trazer alguma luz, contendo a especulação que hoje grassa.
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