Não nos espanta o regresso regular da pesada herança da Empresa de Meios Aéreos (EMA), agora extinta, e dos Kamov Ka32 aos noticiários, sendo quase impensável que tal não suceda no início da época mais crítica dos incêndios florestais, altura em que a indisponibilidade de 3 destas 6 aeronaves se faz sentir.
Com um aparelho acidentado, e continuando-se a discutir uma cada vez mais difícil recuperação, e duas inoperacionais como resultado de problemas técnicos, a frota de Kamov continua a representar uma permanente dor de cabeça para decisores políticos e responsáveis operacionais, para quem os pesados encargos e pouca disponibilidade continua a representar uma equação irresolúvel.
Com encargos elevados, para além de limitações e restrições operacionais, os três Ka32 operacionais continuam a realizar missões de ataque aos fogos, mas deixaram de desempenhar missões de busca e salvamento, uma das funções que justificaram a opção pela aquisição de um modelo concebido para a marinha de guerra russa, como resultado da perda de qualificação dos tripulações e da falta de manutenção dos guinchos.
Para o Ministério da Administração Interna (MAI), a questão da busca e salvamento e a necessidade de reparar os guinchos será incluída num plano mais abranjente, que inclui a recuperação das aeronaves inoperacionais, o que implica que nenhum prazo se encontra estabelecido, pelo que é imprevisível quando este tipo de missão voltará a ser realizada.
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