O Governo promoveu uma reunião na Tapada de Mafra onde foram analizados os incêndios ocorridos no presente ano, sendo, para além das conclusões, apresentadas algumas medidas no sentido de reduzir a incidência de fogos florestais, seja pelo aumento de meios, seja através do ordenamento do território.
O número de incêndios diminui 43% e a área ardida reduziu-se em mais de 60% face à média da última década, algo que era mais do que expectável face à enorme devastação do ano anterior, e vem no seguimento dos ciclos que, facilmente, se podem verificar nas estatísticas oficiais.
Da análise oficial, a prioridade na protecção de vidas humanas foi considerada como um triunfo, não tendo sido abordados casos concretos, como o sucedido na serra algarvia, onde as evacuações foram polémicas e o combate às chamas não terá decorrido da melhor forma, sendo patente que a análise se centrou apenas no que correu melhor, evitando o que ainda falta corrigir.
A menção à maior segurança nas vias, através de uma maior limpeza das faixas circundantes, do estabelecimento de trajectos para evacuação ou de mais e melhores meios, pareceu demasiado vaga, mais uma vez sem concretização através de dados que permitam aferir da sua efectividade, para o que dados objectivos, quantificáveis e localizáveis, são absolutamente essenciais.
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