O Instituto de Meteorologia (IM) revelou que no final do passado mês de Maio, 66%, ou seja dois terços do território nacional se encontravem em situação de seca "severa" e "extrema".
Este mês de Maio teve precipitações muito inferiores aos valores médios, sendo classificado como "seco" a "muito" seco, resultando em zonas particularmente afectadas em Portugal continental, incluindo nestas o interior Norte e a uma parte substancial do Centro do território.
Apesar de alguma precipitação no início de Junho, esta não foi suficiente para alterar a situação, continuando a ser de prever um Verão bastante seco, algo que parece ser comum nos últimos anos em virtude de evidentes alterações climáticas, do que resulta uma conjuntura que agrava o perigo dos fogos florestais.
Num ano de todas as eleições, com algumas das áreas devastadas nos anos de 2003 a 2005 já com alguma vegetação, muitas vezes crescida de forma desordenada, do que resulta um substancial aumento da carga térmica, este é um Verão que prevê difícil e que sucede a mais um ano em que o investimento em prevenção e no ordenamento e sustentabilidade do território deixam muito a desejar.
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