segunda-feira, junho 08, 2009

6º suicídio na GNR este ano - 3ª parte


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Militar da GNR numa operação-stop

Para além de ser necessário uma sensibilização de todos os elementos ao serviço da Guarda, seja para reconhecer sinais dos camaradas mais próximo, seja a nível de ferramentas de auto-avaliação, é da maior importância que sejam recolhidos os dados adequados de forma a serem devidamente consolidados e estudados por especialistas.

No âmbito de uma instituição com o cariz militar da Guarda, o procedimento terá que ser não apenas reservado, assegurando confidencialidade e garantindo que aqueles que sejam assinalados não serão prejudicados em termos de carreira, sem o que só muito dificilmente haverá a transparência para que não surjam situações de ocultação, perigosas para os próprios e para a população em geral.

Será neste ambito que ferramentas de auto-avaliação e uma formação adequada no sentido de reconhecer sinais de alerta são absolutamente essenciais na detecção, seguindo-se um encaminhamento que, igualmente, deverá observar regras de reserva que só são possíveis com recursos a avaliadores e teraupeutas externos.

Basear um sistema numa estrutura interna, onde haverá sempre suspeitas, mesmo que infundadas que dados confidenciais poderão ser passados aos comandos, irá sempre dificultar os contactos por parte de quem necessita de ajuda ou conhece quem dela careça por temor de que a carreira do militar em causa seja prejudicada.

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