Destroços da ambulância sobre a via férrea (TVI)
Perderam a vida a condutora, que tinha cerca de 40 anos, e uma família composta por pai, mãe e filha, residente na Praia do Pedrógão, que se dirigia para o Hospital de Santo André, em Leiria para fazer fisioterapia.
O acidente ocorreu pelas 10:00, quando a ambulância contornou as cancelas de uma passagem de nível que se encontravam fechadas, tendo acorrido ao local elementos dos Bombeiros Voluntários de Leiria e da Ortigosa.
Devido ao acidente, a circulação na Linha do Oeste esteve até depois das 15:00, tendo o transporte de passageiros sido efectuado por autocarro.
Segundo alguns testemunhos, a condutora era experiente e efectuava este percurso diariamente, por vezes diversas vezes no mesmo dia, pelo que será de estranhar e de lamentar a inexplicável atitude temerária de que resultou este acidente fatal.
Provavelmente nunca se saberá qual o motivo que levou a executar esta manobra, tanto mais inexplicável quanto, aparentemente, não se tratava de uma emergência, mas sem o resultado das autópsias é impossível garantir que nada de excepcional, como a doença súbita de um dos ocupantes, terá levado a correr este risco.
Mesmo estabelecendo critérios rigorosos no respeitante ao treino das tripulações, só uma permanente formação e acompanhamento poderão contribuir para diminuir comportamentos de risco que, mesmo quando existem situações de verdadeira urgência, têm que ser minimizados.
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