Alarme com localização GPS e comandos GSM
Após o Ministério da Administração Interna ter optado por promover este meio junto das seguradoras, torna-se necessário alertar para um conjunto de situações que poderão resultar do uso deste meio e que alguns, menos avisados, poderão ignorar, do que podem resultar problemas graves.
Em primeiro lugar, é necessário lembrar que o "car jacking" resulta, essencialmente da resposta de alguns criminosos aos melhores sistemas de segurança instalados nos automóveis mais recentes, que impossibilita o seu furto sem a posse da chave ou do comando do alarme ou imobilizador, pelo que esta forma de assalto corresponde a uma forma de escalada em termos de violência e de risco.
A introdução de um novo sistema, capaz de imobilizar o veículo após um roubo, poderá levar a uma alteração deste tipo de crime, resultando, mais uma vez, no aumento do grau de violência, eventualmente obrigando o proprietário, sob coacção grave a denunciar ou desligar o sistema de seguimento e imobilização ou, no limite, a uma situação de rapto.
Temos conhecimento de um caso, ocorrido no Brasil, em que o assaltante raptou o condutor e, quando o veículo foi imobilizado à distância via SMS, acabou por matá-lo dado que este não pode repor o motor em funcionamento, tal como lhe era exigido.
Este tipo de situação leva-nos a reflectir sobre quem e em que condições poderá enviar um comando de imobilização da viatura, bem como as situações e localizações em que tal poderá ser efectuado sem colocar em risco eventuais ocupantes involuntários do veículo e outros utentes da via, que se poderão ver envolvidos numa situação complicada, sobretudo se os assaltantes tentarem obter precipitadamente um veículo de fuga através de métodos violentos.
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