Reconstituição de um "car jacking"
Por outro lado, existe a necessidade de certificar a instalação deste tipo de alarme, promovendo o recurso a instaladores certificados, como forma de construir uma base de dados a ser usada por seguradoras e forças de segurança, evitando uma proliferação de sistemas de baixa qualidade e que não sigam um conjunto de regras de segurança essenciais, como a inviolabilidade dos códigos de acesso ou a imobilização até uma velocidade a estabelecer pelas entidades competentes.
Outra questão que se levanta é, obviamente a da privacidade, sobretudo no caso de os códigos de acesso se encontrarem na posse de uma central de atendimento, companhia seguradora ou mesmo das forças de segurança, que poderão, sem que o condutor ou proprietário de aperceba, averiguar a localização da viatura.
Sabendo que a viatura e o respectivo alarme são propriedade privada, a activação do sistema de imobilização devia ficar ao cuidado das forças policiais, que apenas deveriam dar este passo final quando tivessem contacto visual com o veículo furtado e só após uma avaliação da situação, nomeadamente no respeitante à existência ou não de reféns.
Esta última consideração pode, obviamente, implicar a existência de um enquadramento legal para a utilização deste tipo de alarme que, devendo ser de venda livre, terá que permitir responsabilizar proprietários, instaladores e utilizadores pelo seu uso indevido e pelas consequências que daí podem resultar.
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