O Ministério da Administração Interna (MAI), conforme uma notícia do Jornal de Notícias, cujo conteúdo pode ser aqui lido, decidiu incentivar as seguradoras a colaborar na luta contra o "car jacking", com recurso a uma eventual redução nos prémios dos seguros.
Recentemente contactamos o MAI, tal como mencionamos na semana passada, expondo um conjunto de ideias no sentido de combater este tipo de crime que tem vindo a provocar alarme social, enviando o mail que transcrevemos:
Exmos Srs.
Durante os últimos anos tenho abordado diversas questões relacionadas com a geo-localização de pessoas e veículos no sentido de melhorar a coordenação e aumentar a segurança de quem pratica actividades de todo o terreno e auxilia na prevenção de incêndios florestais.
Com o aumento do número de crimes de "car jacking", várias das soluções propostas podem adequar-se a combater este flagêlo, sobretudo quando integradas num plano mais global, que inclua as companhias seguradoras e as forças de segurança.
Um caminho a explorar será a possibilidade de o MAI contactar as seguradoras no sentido de estas reduzirem os prémios referentes a furto ou roubo a quem instalar um sistema de localização por GPS capaz de enviar a posição através de GSM, de modo a dissuadir o "car jacking", facilitar a captura de criminosos e evitar a tentação de resistir por parte dos proprietários.
Entre os textos encontra-se um referente à esperada colaboração das seguradoras, a dois modelos recentes de localizadores para veículos e para pessoas e a um modelo mais antigo que foi o primeiro a ser estudado, dividido em dois textos (1ª parte e 2ª parte).
A resposta contra a criminalidade violenta tem que ter um especial enfase na prevenção e as novas tecnologias, para as quais o Sr. Secretário de Estado, Dr. José Magalhães, está particularmente sensibilizado podem ter uma importancia decisiva, sobretudo se contarem com a colaboração das seguradoras, através de uma redução de prémios no seguro de furto ou roubo, e da do sociedade civil, que pode adoptar medidas que tornem este tipo de crime pouco compensador e demasiado arriscado.
Esperando que estas sugestões possam dar um contributo no sentido da busca por uma solução para o problema do "car jacking", apresento os meus melhores cumprimentos
Uma semana após o envio desta mensagem, para a qual não obtivemos resposta, verifica-se a curiosa coincidência de o MAI ter agido de acordo com as sugestões propostas, o que demonstra que, na verdade, não é necessário uma equipa de peritos, mas tão somente escutar quem há muito analizou esta questão.
Se por um lado nos congratulamos pelo facto de o MAI ter adoptado a mesma perspectiva que temos, uma simples resposta teria sido não apenas o mínimo expectável, como teria permitido uma troca de ideias que, provavelmente, valorizaria o projecto, com óbvias vantagens para os cidadãos deste País ameaçados por este tipo de crime.
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