Por exemplo, o tele-trabalho, mesmo que se reduza face ao pico resultante da obrigatoriedade vigente, irá manter-se num nível muito mais elevado do que antes da pandemia, e com isso quem tem actividade comercial nesta área, como fornecedores de equipamentos ou prestadores de serviços, será beneficiada, surgindo novas oportunidades de negócio e uma possível expansão.
Em contrapartida, uma menor mobilidade terá impacto negativo na restauração, em diversas lojas que vivem, sobretudo, do cliente de passagem, de operadores na área dos transportes ou quem comercializa produtos e equipamentos para este segmento de mercado, e num vasto conjunto de operadores económicos noutras áreas, atingidos por um rearranjo de muitas actividades.
Portanto, a ideia de que todas, ou a grande maioria das empresas, sobretudo as que foram mais atingidas, podem ser salvas, é errada e dispender dinheiros públicos para o fazer corresponde a um grave erro de gestão, sendo que essas verbas deviam ser utilizadas na rápida reconversão de empresas e trabalhadores de acordo com o que se perspectiva para um Mundo que, após o controle da pandemia, tenta adquirir uma nova normalidade.
Nesta vertente, se as excepções visam ajudar empresas que dificilmente podem ser salvas na sua totalidade, ou mesmo na sua maioria, esta opção é errada e irrealista, obrigando as populações a pagar um preço extremamente elevado, em termos de investimento e do próprio risco para a saúde, para salvar quem, pelas mudanças ocorridas, tem morte anunciada.
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