segunda-feira, janeiro 21, 2019

Equipamentos de diagnóstico para veículos - 1ª parte

A manutenção de veículos recentes passa cada vez mais pela electrónica, para o que são requeridos equipamentos de diagnóstico sofisticados e compatíveis com o modelo concreto, pelo que este tipo de dispositivo se tem vindo a popularizar, com modelos destinados a particulares que pretendem, numa primeira instância, obter informações sobre o seu próprio veículo.

Este segmento de mercado tem-se vindo a desenvolver ao longo dos últimos anos, em parte popularizado pelos pequenos sistemas baseados no "chip" ELM 327, muito utilizado em equipamentos de baixo custo, que operam conjuntamente com um dispositivo onde corre um "software" que descodifica a informação recebida, mas também em equipamentos autónomos, dotados de pequenos écrans, onde a informação recolhida pode ser visualizada.

Existe uma enorme variedade de equipamentos, quase todos eles com um conector físico para uma porta de diagnósticos ODB-2, que pode ser um modelo normalizado ou específico para uma dada marca, e que estabelecem comunicação obedecendo a um conjunto de protocolos, que, tipicamente, incluem o CAN, ISO9141, KWP2000, J1850 VPW e J1850 PWM, nalguns casos com diversas variações, como distintas sequências de inicialização ou velocidade de comunicação ou a formatação dos dados transmitidos.

A observância destes protocolos permite que muitos equipamentos sejam compatíveis com os veículos mais recentes, incluindo-se aqui os veículos a gasolina europeus construídos a partir de 2001, os construídos a partir de 2004 para o mesmo mercado, bem como os modelos destinados aos mercados americanos e asiáticos construídos a partir de 1996, desde que, em qualquer caso, compatíveis com OBD-2.

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