Passada a "Black Friday", os utilizadores do Gmail certamente se aperceberam que, comparados com anos anteriores, o volume de mensagens de "spam" ou "phishing" foi extremamente baixo, sendo que, nalguns casos, nenhuma chegou à caixa de correio do destinatário, o que significa que foi filtrada e destruída pelos vários sistemas de detecção de correio indesejado do Google.
Quando identificadas como "spam" ou "phishing", analizando o conteúdo e verificando se existem ligações para "sites" reportados ou identificados como suspeitos, as mensagens nem sequer são entregues na pasta de spam, evitando assim que os utilizadores as possam confundir com mensagens legítimas, e, nalguns casos a parecença é realmente enganadora, e possam aceder a "sites" fraudulentos ou a comprometer informação pessoal.
Mesmo mensagens de correio vazias, que, basicamente, se destinam a provocar uma resposta do receptor, que assume tratar-se de um erro e responde, ou aquelas que, sendo provenientes de contas e "sites" legítimos são reconhecidas com estando comprometidas, foram filtradas, com o Google a antecipar a maioria dos truques e esquemas utilizados para enganar os destinatários a incluí-los nos filtros activos, que são constantemente melhorados com as novas intercepções.
Só na sexta feira, coincidente com o "Black Friday", o Google bloqueou mais de 15.000 milhões de mensagens, com 231.000 milhões a terem sido bloqueadas nas semanas que antecederam esta data, números extremamente altos que confirmam a eficácia dos filtros e de toda a tecnologia que estes possuem, incluindo em termos de inteligência artificial, bem como a apetência de quem se dedica à fraude informática por estas datas onde o consumo é maior e, sobretudo, mais imediatista.
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