Sem por em causa as qualidades do novo modelo, nem o facto de serem propostas diversas versões, com inúmeras opções, o facto é que se perde a rusticidade e modularidade do anterior Defender, que permitia aos proprietários efectuarem grande parte da manutenção e das transformações de um veículo particularmente flexível e adaptável, o que lhe permitia sobreviver nos ambientes mais hostis sem depender de grandes recursos técnicos.
Com o novo modelo, o "kit" de sobrevivência dos Defender, que incluia, entre outros, a célebre Nanocom, uma bomba de combustível e um sensor de cambota, para além de um conjunto de ferramentas e líquidos de substituição, não será o suficiente para reparar as avarias mais comuns, mesmo nos modelos Td5 e Td4, que já possuem alguma electrónica, fazendo aumentar a dependência de recursos mais profissionais, que não estão disponíveis nas áreas mais remotas.
Em contrapartida, o novo Defender oferece um nível de conforto e segurança ao nível dos restantes modelos da marca, obedecendo a todas as regulamentações vigentes, incluindo normas anti-poluição, substituindo muito do que era obtido através da mecânica, seja do motor, seja do sistema de transmissão, pelos novos recursos electrónicos, tornando a condução mais simples, mesmo tratando-se de circular fora de estrada, fornecendo um conjunto de opções, via selector, para os mais diversos pisos.
Brevemente, depois de uma longa espera, o Defender chegará ao mercado, que será o verdadeiro juiz deste novo modelo, sendo certo de que vai ser necessário um período de adaptação e de interiorização até que substitua o seu antecessor no coração dos adeptos da marca e, dependendo da competitividade em termos comerciais, venha a ser o seu digno sucessor.
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