Em termos básicos, poucos aceitariam um contrato de comunicações que apenas disponibilizasse as funcionalidades do SIRESP, as quais não incluem algo tão comum como o suporte de imagens ou de um fluxo de dados que permita a navegação sobre um mapa digital, bem como todo um conjunto de aplicações complementares que podem contribuir para a segurança em situações de emergência.
Ou seja, o SIRESP, tal como existe nos dias de hoje, não é compatível com as necessidades actuais, sendo francamente inferiores aquelas de que dispomos num comum "smartphone" registados num operador que, nalguns casos, oferece maior fiabilidade, mesmo em caso se catástrofe, do que a rede concebida para funcionar durante situações críticas.
Lembramos que, em muitos casos no passado, o SIRESP colapsou ou teve constrangimentos em áreas específicas, enquando as comunicações de alguns operadores se mantiveram activas, sendo usadas para as operações de socorro, algo que, com a redundância via satélite, não deverá acontecer, mas que depende da forma como a implementação for feita.
Naturalmente, caso as estações terrestres sejam afectadas ou haja um maior congestionamento em áreas específicas, algo espectável caso decorra uma operação com elevado número de efectivos, a redundância oferecida pela comunicação via satélite não acrescenta disponibilidade, podendo continuar a verificar-se todo um conjunto de constrangimentos e limitações que comprometa o uso do sistema.
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