No entanto, após uma curtíssima investigação, os "drones" sobreviventes foram considerados aptos para voltar ao serviço, dado a "probabilidade de mais um acidente ser diminuta", o que, objectivamente, significa que o mais importante é dar este meio como operacional, mesmo que seja dúbio que estejam em condições e que o inquérito pouco ou nada tenha apurado.
Este é apenas um de entre tantos casos, outro exemplo será o SIRESP, que continuam a limitar a eficácia no combate aos fogos e a desperdiçar milhões de Euros provenientes do Orçamento do Estado, portanto dinheiro público, e que poderia ser empregue de forma muito mais eficiente com o mesmo objectivo, mas com um tipo de aquisição diferente, ou ser usado para o pagamento de bombeiros profissionais que reforçassem o actual dispositivo.
Mesmo com alerta especial e reforços enviados para os distritos mais vulneráveis, ou onde se pode prever uma maior incidência de fogos, podem-se viver situações complexas, resultantes de múltiplos factores, mas onde a temperatura elevada, que condiciona o combate a vários níveis, inclusivé pelo desgaste que provoca no corpo humano, é previsível que surjam situações problemáticas.
O impacto destes incêndios irá prolongar-se no tempo e vai muito além da destruição e perda de vidas humanas que deles decorrem, afectando a vida não apenas nas zonas directamente atingidas, mas em áreas circundantes, onde o fumo e o ar proveniente das zonas queimadas terão um efeito particularmente nocivo nas populações, com efeitos severos nos mais vulneráveis.
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