quinta-feira, março 27, 2025

Governo americano usa (ilegalmente) o Signal - 1ª parte

É do conhecimento geral que membros do actual governo americano utilizaram o Signal, uma plataforma de comunicações semelhante ao Whatsapp, para combinar um conjunto de ataques a realizar no Íemen, facto que foi revelado por um jornalista, adicionado ao grupo por erro, o que representa o culminar de uma sequência de falhas de segurança puníveis por lei.

Excluindo todas as questões legais e procedimentais que foram objectivamente violadas, dado que estão estabelecidas normas rigorosas para comunicações classificadas entre membros do governo americano, bem como punições, inclusivé a nível criminal, para quem as infrinja, a escolha do Signal, em detrimento de outras plataformas destinadas ao mesmo fim, não deixa de ser indicativa da valia deste sistema.

Num conjunto de textos anteriormente publicados, entre 2022 e 2024, abordamos por diversas vezes o Signal, enquanto plataforma de comunicações com múltiplas funcionalidades, que a própria polícia americana considerou como a mais segura, de entre as que estão disponíveis de forma convencional, ou seja, excluindo aquelas que usam outro tipo de recurso ou não se encontram imediatamente disponíveis para um utilizador comum que evita recantos mais profundos e obscuros da Internet.

Actualmente, o Signal disponibiliza todas as funcionalidades essenciais presentes neste tipo de plataforma, permitindo ao utilizador esconder o número de telefone, que pode ser substituído por um identificador, e dispõe da melhor encriptação ponta a ponta, tornando o sistema particularmente seguro, sobretudo quando os participantes adicionam camadas de protecção adicionais, como uma VPN.

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