Mesmo que fosse inédito, já seria grave, mas a sucessão de períodos de inoperacionalidade da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) baseada no hospital de Évora, a única deste distrito, pode ser apontada como presente na perda de vidas em acidentes ou doenças súbitas nas quais esteve ausente.
São oito as mortes que ocorreram em situações, algumas delas descrevemos de forma exaustiva ao longo de diversos textos, nas quais a VMER de Évora foi solicitada e não compareceu, sendo apontada como causa a falta de pessoal médico, cujas escalas são da responsabilidade do hospital onde a viatura se encontra sedeada.
Lembramos, e remetemos, para a sequência de textos que publicamos aquando do acidente rodoviário provocado pela presença de um cavalo numa estrada, onde este problema foi analisado, sendo que, na altura, muitas foram as promessas de que esta situação seria solucionada com brevidade, algo que, efectivamente, não ocorreu.
Aliás, esta situação, que é recorrente, apenas assume visibilidade quando existem vítimas, passando relativamente desapercebida quando não existe necessidade de activar este meio ou quando, da sua falta, não resultam consequências graves, sendo que, neste caso, o recurso a meios alternativos, mesmo que inadequados, tem sido a solução adoptada.
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