Segundo um estudo do Centro Hospitalar de Leiria, 6.7% dos militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) já tentaram por termo à vida, enquanto pouco mais do dobro, 15.2%, consideraram essa possibilidade, embora sem realizar qualquer tipo de tentativa para o concretizar.
Na origem, estarão essencialmente problemas relacionados com a profissão, com destaque para a carga horária, com 20%, seguindo-se a relação com as chefias, correspondente a 16%, e a pressão resultante da actividade profissional, com 12%, tendo a esmagadora maioria, 87.4% declarado ter conhecimento de camaradas que se suicidaram.
Está disponível, 24 horas por dia, uma linha de apoio psicológico, mas o recurso a este apoio da própria instituição não é utilizado por todos quantos precisam de ajuda, não apenas pelo estigma associado a doenças ou problemas de saúde mental, incluindo depressões, mas pelo receio do efeito que admitir a necessidade de ajuda pode ter na carreira.
É de recordar que, ainda poucos anos atrás, o problema dos suicídios nas forças de segurança se tornou alarmante, com um número de suicídios francamente elevado, situação que, com a implementação de novas medidas e uma maior atenção veio a evoluir no sentido positivo, sem que, pela própria natureza da instituição e das missões atribuidas, tal não possa ser descurado, justificando um acompanhamento permanente.
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