A evolução dos números ao longo dos meses apontava para um aumento do número de vítimas mortais, como consequência de acidentes de viação, invertendo uma tendência que se tinha vindo a manter nos anos mais recentes, facto que, obviamente, é preocupante e merece reflexão.
É de notar que, partindo de uma sinistralidade extremamente elevada, muito superior à verificada na Europa Ocidental, a tendência de descida que se verifica desde os anos oitenta era inevitável, muito contribuindo para tal a melhoria da rede viária e do parque automóvel, que nos anos anteriores se tinha detriorado de forma muito significativa.
Com a melhoria das infraestruturas, e aqui podemos incluir o sistema de socorro e a rede hospitalar, a diminuição do número de acidentes e do total de vítimas foi consistente, ficando, no entanto, em aberto a questão do contributo dos condutores e restantes utentes da via para esta evolução favorável.
Assim, o aumento do número de fatalidades necessita de ser analisado, averiguando as circunstâncias de cada acidente, de forma a aferir se estamos diante de uma inversão da tendência ou se, mesmo que estatisticamente seja improvável, tal resulta de um conjunto de circunstâncias anómalas que, conjuntamente, resultem num aumento de vítimas mortais.
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