sábado, fevereiro 22, 2020

As réplicas do sextante Kelvin & Hughes - 2ª parte

Obviamente, só com a prática se atinge um patamar que permite efectuar as operações com a rapidez e precisão exigíveis, mesmo para uso recreativo, para o que, inevitavelmente, será necessário dispor de um sextante com as características e funcionalidades que permitam efectuar experiências e, caso haja interesse, passar para um nível mais elevado, o que justifica adquirir um modelo de melhor qualidade que será, obviamente, mais dispendioso.

Existem numerosos modelos, funcionais ou não, com dimensões que vão desde a dezena de centímetros até perto do dobro, e construídos em diversos tipos de metal, na sua maioria sendo em cobre, com elementos em aço e ópticas em vidro, quase sempre de origem indiana, um país onde metalurgia e a construção de réplicas tem-se vindo a solidificar.

Naturalmente, as réplicas funcionais de maiores dimensões, normalmente de melhor qualidade e mais fáceis de utilizar serão as mais interessantes, mas os preços sobrem rapidamente, agravados pelo quase inevitável pagamento de direitos alfandegários, pelo que a nossa sugestão, para quem pretenda aprendar a usar um sextante, seja procurar um modelo cujo valor, incluido portes fique pela vintena de Euros, o que evita pagamentos adicionais.

Para quem pretenda aprender a usar um equipamento que durante séculos, e até ao advento de novas tecnologias, foi essencial na navegação, mesmo um modelo funcional de pequenas dimensões, entre os 12 e os 15 centímetros, pode ser o suficiente para entrar num campo do conhecimento e da História que consideramos particularmente interessante e que veio a ter um impacto decisivo na expansão dos países europeus durante o início da Idade Moderna.

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