quinta-feira, fevereiro 20, 2020

As réplicas do sextante Kelvin & Hughes - 1ª parte

Para os interessados em aprender técnicas de navegação anteriores à disponibilização das tecnologias actualmente em uso, para além do conhecimento básico de orientação e cartografia, o domínio de alguns instrumentos ou equipamentos é essencial, sendo necessário ir para além da comum bússola, abrangendo antigos modelos de cronómetro ou outros de contagem do tempo, bem como os astrolábios e sextantes.

Essencialmente, um sextante é um dispositivo de navegação que consiste numa luneta, espelhos, um braço móvel e um arco refletor de 60º, o equivalente a um sexto de um círculo, de onde deriva o seu nome, com sistemas de regulação e ajustes que permitem a determinação precisa de um conjunto de ângulos que serão usados para determinar a posição do observador.

Com base nos ângulos obtidos, num conjunto de tabelas e em informação horária e lapsos de tempo, do que resulta um processo de triangulação, que tanto pode ter origem no Sol, durante o dia, ou num conjunto de estrelas conhecidas durante a noite, será determinada a latitude, do que decorre que o uso do sextante carece de informação complementar

Quem prentender aprender a usar um sextante tem na Internet um conjunto de recursos interessantes, entre estes o da "Wikihow", mas também diversos vídeos no Youtube, sendo ainda possível consultar ou descarregar tabelas e informações que complementam o seu uso, facilitando todo o processo de aprendizagem que, parecendo complexo, acaba por se revelar simples após um período de habituação.

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