Daniel Defoe, que viveu entre 1660 e 1731, entre diversas actividades, como jornalista e comerciante, ficou famoso como escritor, sobretudo, através do conhecido livro "Robinson Crusoe", publicado em 1719, que, ainda hoje, é um dos clássicos da literatura mundial.
No entanto, Defoe escreveu várias outras obras, com grande sucesso, entre as quais queremos destacar o "Diário do ano da Peste", que descreve a grande peste que devastou Londres em 1665, e onde a sua vertente jornalística é posta à prova, sendo patente o cuidado que teve na recolha de testemunhos e dados, do que resulta uma descrição particularmente interessante e realista de uma das maiores tragédias que a capital inglesa viveu.
Ainda hoje existem controvérsias quanto ao que foi efectivamente proveniente de factos reais e o quanto a imaginação de Defoe, que tinha apenas 5 anos no ano da peste, introduziu, seja como forma de tornar a narrativa mais interessante, seja para colmatar faltas de informação, complementando através de deduções o que conseguiu realmente apurar.
Nesta altura de pandemia, decidimos disponibilizar este livro, que consideramos particularmente interessante, traduzindo a experiência e conhecimentos existentes há mais de 300 anos, numa altura em que era, sobretudo, pela experiência e pela dedução que se enfrentava uma doença que se espalhava rapidamente e para a qual não havia cura, pelo que apenas podia ser prevenida e evitada.
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