Este problema é tanto mais grave tratando-se de quem já tem algum tipo de distúrbio e vê no "smartwatch" uma ferramenta que lhe permita reforçar convicções, estabelecendo metas irrealistas, cuja tentativa de alcançar, a qualquer custo, pode implicar comportamentos irracionais, muitas vezes partilhados e incentivados em grupos compostos por quem persegue os mesmos objectivos, resultando numa espiral que tende a resultar numa auto-destruição.
Outro perigo, este óbvio, resulta de uma menor qualidade dos sensores, ou inadequação ao uso, ou a uma aplicação de controle com falhas ou erros, que possa induzir o portador em erro, proporcionando informações falsas que, naturalmente, caso sejam aceites por quem as recebe, levem a comportamentos ou preocupações desadequados, o que, no caso de quem tenha uma maior obcessão por esta vertente, e são muitos os que adquirem "smartwatches" para efeitos de monitorização, pode levar a atitudes perigosas.
Apesar de, teoricamente, neutra, o recurso às tecnologia mais recentes podem ter consequências distintas, umas positivas, outras negativas, sendo sempre de verificar se estas são adequadas a cada utilizador específico, nas circunstâncias em que se encontra, avaliando qual o impacto real, incluindo efeitos colaterais, da sua utilização, com especial atenção a todos aquelas que interagem mais directamente com a saúde e qualidade de vida.
Para todos quantos disponham de um telemóvel compatível, necessitem de um complemento com sensores corporais e saibam como utilizá-lo, de forma a apenas, ou maioritariamente, recolherem benefícios, um "smartwatch" pode revelar-se um bom investimento, valendo a pena adquirir um modelo económica, desde que com uma qualidade aceitável, e testá-lo, não apenas do ponto de vista funcional, mas na forma como se integra na vivência diária, acompanhando o impacto resultante do seu uso.
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