Para aqueles que votam fora da sua assembleia de voto, o acesso à Internet é essencial, para que a sua identidade e direito ao voto seja validada, mas também é necessário que quem vota no seu local habitual, com o seu nome a ser descarregado dos cadernos eleitorais, não possa votar noutra mesa, o que significa que, em todos os casos, a comunicação em tempo real é exigível.
No limite, podemos imaginar eleitores que, votando na sua mesa habitual, com o registo do voto nos cadernos eleitorais físicos, mas não numa plataforma centralizada, possa repetir o voto noutro local, em mobilidade, caso ainda não exista registo de que votou previamente, o que, sendo um crime, levanta problemas de credibilidade, sobretudo caso pequenas flutuações de votos possam ter impacto directo na eleição de deputados.
Caso existam eleitores afectados, e dificilmente tal não acontecerá, do número de ocorrências decorre, quase automaticamente, a credibilidade dos resultados eleitorais, com tudo o que tal implica para os cidadão em termos de confiança no sistema político e na representatividade deste, sendo particularmente fácil para todos quantos querem por em causa a democracia encontrar argumentos válidos para o fazer.
Fazemos votos para que as eleições, concretamente na sua vertente do voto em mobilidade, decorram da melhor forma, sem incidentes que comprometam a credibilidade do acto eleitoral, o que permitiria abrir caminho para outras soluções, como o voto "online", algo que cremos vir a acontecer num futuro próximo, dado que, estando presente toda a tecnologia necessária, esta possibilidade apenas depende da vontade política.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário