Muito se tem discutido, a propósito do trágico acidente com o elevador da Glória, que lamentamos profundamente, enviando aos sobreviventes, e aos familiares e amigos de todos os envolvidos no acidente, a expressão do nosso pesar e solidariedade, a questão da manutenção e de quem a efectua, procurando encontrar uma causa antes de terminadas as investigações.
Segundo as declarações prestadas por diversas entidades, todas as inspecções e manutenções foram efectuadas de acordo com o protocolado, com uma inspecção visual a ter ocorrido no próprio dia do acidente, mas o facto é que uma falha técnica, concretamente a quebra de um cabo ou componente associado ocorreu, com as consequências que conhecemos.
Mais importante do que manutenções ou inspecções, que admitimos terem sido efectuadas de acordo com o protocolado, interessa-nos saber o que consta do protocolo que estabelece os procedimentos inspectivos e a forma como cada manutenção periódica e excepcional é efectuada, dado que este documento valida toda a actividade conducente à manutenção destes elvadores.
Num equipamento com quase 140 anos, concebido numa época em que as tecnologias eram distintos e as normas de segurança seriam virtualmente inexistentes em termos de padronização, o tipo de inspecção e manutenção assume complexidades excepcionais, sobretudo quando, ao longo de quase século e meio, foram introduzidas numerosas alterações funcionais.
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