Foi anunciada a intenção de substituir o General Arnaldo Cruz, actual presidente da Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC), bem como o Comandante Nacional das Operações de Socorro, Vitor Vaz Pinto, algo que, de alguma forma, se esperava após os grandes incêndios ocorridos no Algarve.
Se relativamente ao presidente da ANPC existe uma vertente política, e o actual Governo optou por esperar até que o actual titular do cargo atinja os 70 anos, altura em que a substituição se impõe, o que evita uma sempre desagradável demissão, no caso do comandante nacional o caso muda de figura.
Após ter reconhecido alguma defeciência de coordenação nos incêndios no Algarve e o relatório, bastante crítico, do Professor Domingos Xavier Viegas, a substituição do comandante nacional era uma questão de tempo, esperando-se apenas pelo fim do período crítico dos fogos ou de mudanças hierárquicas para que tal acontecesse.
Acrescem os números trágicos registados este ano durante o combate aos fogos, incluindo seis mortos e uma área ardida que excede os 100.000 hectares, e quem em muito supera a de anos anteriores, bem como situações onde se verificaram falhas ou faltas, sendo disso exemplo os problemas de manutenção que implicaram a paragem dos helicópteros pesados Kamov.
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