Funcionamento dos óculos do Google
No entanto, mais do que um "gadget" futurista, o "Google Glass" pode representar uma perigosa intrusão na privacidade, mas que não podemos considerar como revolucionária, dado que é possível obter resultados semelhantes usando, por exemplo, um telemóvel de 3ª ou 4ª geração.Os óculos do Google mais do que implementar novas funcionalidades que ponham em causa a privacidade, conferem-lhe uma dimensão e um uso prático diferente, porque o utilizador controla muito mais facilmente todo o processo, mas muitos "smartphones" podem enviar directamente vídeo e proceder ao respectivo "upload", sendo esta funcionalidade existente em muitas câmaras, desde que ligadas a um "router" móvel ou "hotspot" portátil.
No fundo, os "Google Glass" miniaturizam, melhoram, facilitam o uso, mas não permitem nada, em termos de violação de privacidade, que não seja possível fazer com outros meios, pelo que muitos dos alertas derivam sobretudo do formato dos mesmos e do nome "Google" a eles associados.
São, no entanto, mais intrusivos do que os sistemas de mapas digitais, mesmo os que incluem imagens ao nível da rua, mas onde elementos identificadores, como as faces das pessoas ou matrículas dos automóveis, são encobertos, agravando o facto de as imagens poderem ser vistas em tempo real e com informação posicional.
Sem comentários:
Enviar um comentário