O Land Rover DC100, uma das ideias para o novo Defender
Por outro lado, a este tipo de posicionamento corresponde um aumento substancial do preço dos veículos, o que vai colocar mesmo a gama de entrada da marca fora do alcance dos seus adeptos, muitos dos quais se sentem traidos não apenas pela evolução dos modelos, mas pela própria postura da marca, que previlegia cada vez mais um segmento de topo, inatingível pela esmagadora maioria dos actuais proprietários.Todos estas versões e o próprio posicionamento dos modelos carece ainda de confirmação através de um anúncio defenitivo por parte do fabricante, mas é patente que a Land Rover se afasta do todo o terreno puro e duro que caracterizou a marca ao longo de anos através de características bem presentes nos antigos Serie e posteriormente nos Ninety e nos Defender, dirigindo-se agora mais no sentido dos SUV onde concorre directamente com numerosos fabricantes.
Fica em aberto, naturalmente, a sucessão do Defender, cujo fim está anunciado para breve, e cujos possíveis sucessores, a começar pelo DC100, nunca tiveram a receptividade esperada por parte dos actuais proprietários deste modelo, os quais continuam a preferir um veículo mais simples e robusto, com maior versatilidade, construido de forma modular e que pode ser adaptado facilmente aos mais diversos fins.
Devemos confessar que, não obstante o fascínio resultante da sofisticação de alguns dos equipamentos ou dispositivos que a Land Rover tem vindo a disponibilizar, o posicionamento que se antevê para os vários modelos que vão compor a gama deste fabricante se afasta cada vez mais do nosso conceito de todo o terreno, que se traduz em termos práticos no Defender, o modelo mais emblemático da marca e o que hoje parece mais desenquadrado dos seus conceitos e evolução futura.
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