Dos médicos, ouve-se sobretudo a menção à falta de condições no Interior, ao baixo valor pago por este trabalho suplementar, ao escasso número de efectivos, que comprometem as escalas de serviço, sendo que esta situação se agrava durante o período de férias, aliando a diminuição de médicos ao aumento do volume de trabalho, muito comum em zonas do Interior onde a população residente aumenta durante a visita de emigrantes.
Tal fluxo, sendo sazonal e absolutamente previsível, tal como as férias do pessoal adstrito à VMER, planeadas desde o início do anos, conjuntamente com a manutenção das condições estruturais, implica que as consequências, em termos gerais, são absolutamente espectáveis, ficando apenas em aberto a imprevisibilidade das necessidades concretas, as quais em termos de tipo e quantidade são possíveis de prever em função da experiência passada.
Assim, seria possível prever, planear e antecipar, dotando a equipa da VMER de meios humanos suficientes para que as escalas, mesmo contanto com os inevitáveis imprevistos, pudessem ser mantidas, algo que só acontecerá quando houver uma dotação específica para estas unidades, ao invés de recorrer ao serviço suplementar de quem já cumpre horários prolongados.
Não nos alongaremos sobre este assunto, dado que, infelizmente, o que publicamos anteriormente se mantém plenamente actual, eventualmente com a agravante de que dos erros e falhas do passado, nada de positivo resultou, e que em época de férias, quando a população e o tráfego aumenta no Interior, falhou o reforço de meios e a disponibilidade daqueles que nominalmente permanecem sob a forma de uma perigosa ilusão.
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