Não é todos os anos que publicamos uma reflexão sobre os trágicos eventos que ocorreram no dia 11 de Setembro, lembrando sobretudo pelos ataques contra o "World Trade Center", no ano de 2001, mas que não deixam de se ligar a outros atentados, como o que ocorreu em Londres, a 07/07 no ano de 2005 ou em Madrid, a 11/03 do ano anterior, datas por muito consideradas como relacionadas.
Estes ataques provocaram, indiscutivelmente, choque e terror, atingindo os objectivos propostos pelos seus responsáveis, os quais, certamente, estariam cientes da retaliação por parte dos países atingidos e de que, como consequência, a violência alastraria aos países onde estas organizações terroristas estavam baseadas.
Políticas erráticas, alianças discutíveis, operações militares desastradas, ou mesmo desastrosas, muitas atingindo alvos errados ou causando danos colaterais superiores aos efeitos sobre os objectivos previstos e legitimados, uma manifesta falta de apoio e coerência internacional e o apoio de instâncias representativas das Nações Unidas, são apenas algumas das causas de um crescente apoio a organizações terroristas.
Sem aprender com erros passados, seguindo uma política errática, que se traduz em opções militares inadquadas, alternando entre períodos de grande envolvimento na participação em acções de combate, com o mero apoio logístico ou aconselhamento técnico, as nações ocidentais estimularam uma forma de resistência baseada na persistência e na aceitação de qualquer preço a pagar por parte dos seus opositores.
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