Não obstante a evolução verificada nos últimos anos, a previsão meteorológica, quando excede alguns dias, continua a ser muito falível, e as previsões de uma nova vaga de frio por parte do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) não se tem concretizado, com correções a surgirem dois a três dias antes dessa possibilidade se concretizar.
A previsão mais recente do IPMA aponta para perto de uma semana de frio intenso a partir dos próximos dias, com a possibilidade de se verificarem temperaturas negativas em locais onde tal só muito raramente se verifica, apontando-se para valores muito abaixo dos considerados normais para esta época do ano.
Da previsão do IPMA não consta apenas uma substancial descida de temperaturas, mas um período prolongado, que provoca um tipo de efeito diferente, tendo como resultado um maior desgaste e complicações para os mais vulneráveis, sendo de prever que o maior impacto da gripe sazonal ocorra durante este período, resultando num acréscimo de mortalidade quando comparado com as médias de períodos homólogos, mesmo que corrigidas.
Ao contrário das vagas anteriores, de curta duração, o que permite evitar ou adiar algumas actividades, procurando resguardo e evitando uma maior exposição ao frio, o prolongar do tempo frio, com grandes extensões do País sob temperaturas negativas, por quase uma semana, dificulta uma protecção eficaz, resultando, muitas vezes, na impossibilidade de aquecer as próprias habitações, seja pela ausência de recursos, seja porque existe uma maior dificuldade em encontrar combustíveis.
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