Num país onde o Interior se encontra cada vez mais desertificado, o turismo rural, complementado por diversos tipos de actividade, revela-se cada vez mais essencial, não apenas em termos económicos, mas também como forma de solidariedade e complementaridade, sobretudo em projectos que incluam as populações locais e valorizem as suas actividades, sendo a falta de apoios e o elevado investimento inicial os principais obstáculos com que muitos empreendedores se deparam.
Os projectos que temos concebido são de baixo preço, podendo começar com um terreno e uma única habitação, de construção tradicional, mesmo que de dimensões reduzidas, e um conjunto de abrigos, que podem ser instalados à medida das necessidades e ao ritmo de expansão do empreendimento, resultando num núcleo que deverá manter-se sempre com um número restrito de habitações, evitando assim desequilíbrios ou impactos ambientais negativos.
Em contrapartida, estes pequenos núcleos estão pensados para funcionar em rede, cada um com as suas particularidades que advêm não apenas do tecido local onde se integram, mas também da especificidade das actividades propostas por cada um, diferenciando-os a vários níveis, o que permite que os visitantes transitem de um lugar para outro encontrando sempre novas experiências e realidades.
Com um investimento módico, sabendo-se que em muitas zonas do Interior o preço da habitação e dos terrenos é baixo e, em diversos concelhos, existem incentivos e apoios, o recurso a abrigos em madeira pode constituir um excelente ponto de partida para um empreendimento não apenas rentável, mas compensador a nível pessoal, sobretudo para aqueles que se queiram afastar da rotina das cidades e optar por um estilo de vida mais são.
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