Será, portanto, de esperar que, por um lado, o número total de avarias diminua, mas, por outro, que estas demorem mais tempo a ser reparadas, sendo absolutamente necessários estudos e testes para apurar qual dos cenários, com a actual configuração, onde as redundâncias que permitam uma recuperação automática, não existem, será a menos penalizadora e a que oferece menos riscos em situações de maior complexidade.
Sabendo que em caso de avaria a opção tende a ser o envio de uma unidade móvel, uma maior demora a nível do tempo de reparações pode levar ao esgotamento do número de unidades disponíveis, caso se verifique uma situação de múltiplas falhas em simultâneo, deixando de haver possibilidades de manter um mínimo de funcionalidades, com os terminais a reverterem para modo local.
Temos, ainda, uma vertente essencial para um operador privado, concretamente os custos de enterrar a rede, onde possível, mas, sobretudo, o actualmente imprevisível acréscimo nos custos de reparação e, noutra vertente, o impacto que interrupções prolongadas têm a nível do serviço comercial, do qual depende a viabilidade da empresa.
Objectivamente, várias interrupções por períodos curtos são mais toleradas, e fáceis de gerir comercialmente, do que um menor número de falhas de serviço que se prolonguem vários dias, situação em que a possibilidade de um elevado número de clientes optar por mudar de operador cresce, tal como as críticas e o grau de insatisfação que, facilmente, terão impactos na imagem da empresa.
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