Muito se tem discutido se os cabos que servem de base à infra-estrutura do SIRESP, a rede de cobre e fibra óptica da MEO, deve ou não ser enterrada quando esta possibilidade exista, nomeadamente quando existam condutas subterrâneas ao longo das vias rodoviárias próximas dos actuais cabos aéreos.
Naturalmente que na discussão existe um conjunto de argumentos de índole política ou ideológica, que visam atribuir responsabilidades ou fugir-lhes, pelo que o debate está inquinado, sendo de evitar esta vertente que, inevitavelmente, irá comprometer a objectividade do raciocínio.
Enterrar os cabos torna-os, em muitos casos, mas nem sempre, menos vulneráveis, pelo que será de esperar que o número de interrupções do serviço, seja o SIRESP, seja o serviço comercial do operador, seja reduzido, muito embora não haja estudos que validem esta opção e, menos ainda, a que percentagem e em que situações se verificariam estes melhoramentos.
Em contrapartida, uma vez colocados em condutas subterrâneas, a detecção do local de uma avaria, que actualmente, numa rede aérea, pode ser visual, obrigaria a um trabalho muito mais complexo, efectuado através de caixas de inspecção e procedendo a medições, numa processo moroso e que, provavelmente, teria um impacto negativo no tempo necessário para a reparação, ela mesmo dificultada pela necessidade de passar novos cabos nas condutas.
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