Já que para a maioria não existe a possibilidade prática de prescindir de todo um conjunto de equipamentos e das práticas a eles associadas sem perder um conjunto de vantagens ou funcionalidades essencias, a opção será a de diminuir a exposição, desactivando todas as conexões que, não estando em uso, continuam a sinalizar a presença e selecionando as opções que registem um mínimo de dados.
Assim, opções como o GPS, Wifi, "bluetooth" ou NFC, sempre que não em uso, deverão ser desactivadas, podendo inclusivé fazer o mesmo com o tráfego de dados, deixando apenas as funções básicas de chamadas de voz e mensagens activas, diminuindo quanto possível a precisão da localização do equipamento e que terá um maior efeito em zonas onde uma maior dispersão das antenas das redes móveis diminuam a precisão da triangulação.
Recorrer a um modelo de telemóvel mais antigo, sem o moderno conjunto de funcionalidades e sem um "login" de rede associado, naturalmente será sempre benéfico em termos de privacidade, ficando apenas a ser rastrado pelo operador de telecomunicações, mas não por um prestador de serviços, como o Google, junto do qual estes modelos deixam de estar autenticados salvo se acedendo a um serviço que implique autenticação, com a navegação na Internet para aceder ao correio electrónico.
Essencial será, sobretudo, selecionar medidas de privacidade que controlem a exposição de dados, já que quanto à sua recolha e armazenamento, mesmo que sem a autorização do utilizador, poucas certezas existem, sendo dúbio que opções como o suspender o registo de localização faça mais do que impedir a sua exposição durante um dado período, ficando os dados armazenados, embora ocultos.
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