O Período Crítico no âmbito do Sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios foi prolongado até dia 23 de Novembro, como consequência do prolongamento do tempo seco, com a secura dos solos a agravarem-se face a uma muito prolongada ausência de chuva, pelo que a possibilidade de propagação de incêndios continua elevada.
Acresce a manutenção de temperaturas elevadas, acima da média para esta época do ano, e a necessidade de desencorajar queimadas, muito comuns a partir de finais de Setembro e que, face às condições actuais, podem ter consequências graves, como a sucedida em Aldeia Nova, concelho de Mangualde, onde num incêndio, possivelmente originado por uma queimada, provocou uma vítima mortal.
Assim, são mantidas as restrições previamanente mencionadas, sendo vedadas um conjunto de actividades das quais possam resultar ignições, mantendo-se vedada a circulação de veículos motorizados, sem protecções adequadas, em áreas florestais, do que resulta a impossibilidade de realização de um conjunto de iniciativas ligadas à prática do todo o terreno, que terão que ser adiadas ou canceladas.
Apesar de as temperaturas terem descido substancialmente e se verificar um maior arrefecimento noturno, a cada vez maior secura dos solos, as noites longas, que impossibilitam a intervenção dos meios aéreos, a diminuição dos efectivos do dispositivo de combate e um maior laxismo por parte de quem crê que o risco diminuiu, cria condições para que os incêndios continuem a surgir e, mesmo que de menores dimensões, as dificuldades de combate mantêm-se, pelo que se recomenda prudência e, caso surja um foco de incêndio, se alertem as autoridades.
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