O Governo alugou via Heliportugal três Kamov Ka-32, semelhantes aos helicópteros pesados do Estado, actualmente imobilizados, mas com maior capacidade do que as aeronaves adquiridas, que deverão chegar na próxima semana, sendo provenientes da Bulgária e vindo com as respectivas tripulações, que não falam português, permanecendo em território nacional até Outubro.
Apesar do longo diferendo que opõe a Heliportugal ao Estado português devido aos Kamov que então foram operados pela Empresa de Meios Aéreos, e que leva esta empresa a exigir um total de 177.000.000 de Euros como compensação do cancelamento de um contrato, por parte do então ministro Miguel Macedo, que entregou o contrato de operação à Everjets, o Governo optou por um operador com o qual existe um conflito que permanece por resolver.
Entretanto, três dos seis Ka-32 adquiridos pelo Estado português continuam parados, em transição da Everjets para a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), que mandou selar os hangares em Março quando suspeitou de irregularidades a nível de tráfico de peças com envolvimento da Heliavionics, sub-contratada para efectuar a manutenção destas aeronaves.
Esta decisão da ANPC já levou a Everjets a processar o Estado, exigindo um total de 40.000.000 de Euros por incumprimento contratual e acusando a ANPC de se financiar recorrendo a montantes que não pretende pagar à empresa, utilizando este montante em contratações por ajuste directo com outros operadores, aos quais alugou diversos meios aéreos.
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