A maioria dos "routers" disponibilizados pelos operadores de comunicações recebem actualizações da programação interna, genericamente designada por "firmware", com alguma periodicidade, sendo necessário que sejam desligados e novamente ligados para que esta fique activa, de forma muito semelhante ao que sucede com as actualizações dos computadores.
Enquanto alguns operadores, ou modelos de equipamento, forçam as actualizações, e portanto o "router" desliga momentaneamente e volta a arrancar, interrompendo as comunicações, mas procedendo a uma actualização quase automática, outros contam com a acção do cliente para o fazer, ou seja, caso este nunca desligue o "router", as actualizações ficam, simplesmente, pendentes, podendo vir a acumular-se caso o "router" se mantenha ligado em permanência por um período longo.
Desta situação podem decorrer erros ou inconsistências no serviço, com falhas a vários níveis, como, por exemplo, na dificuldade de aceder ao servidor de DNS ou a interrupções momentâneas, quase sempre imperceptíveis do fluxo de dados, afectando essencialmente o serviço de Internet, mas não o de televisão ou telefone fixo.
Das actualizações podem, igualmente, resultar diferenças na forma como a configuração é efectuada, podendo esta refletir-se em termos funcionais, nomeadamente no acesso sem fios, sobretudo quando o "router" suporte as duas bandas, de 2.4 GHz e de 5 GHz, sendo possível que passe a gerir as duas de forma distinta e independente, o que obriga a reconfigurar os computadores que usem ambas as frequências ou apenas uma delas.
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