Manifestamente, as anunciadas comunicações redundantes via satélite não estão presentes e os cabos continuam por enterrar, passando junto a árvores que, caindo ou ardento, interrompem o circuito, impedindo as comunicações de o utilizar a rede primária, num local onde a secundária não funciona.
Estamos diante de áreas com alguns quilómetros de extensão onde o SIRESP não funciona, sendo que as redes móveis, muitas vezes, estão igualmente indisponíveis, e em vários locais apenas está presente a rede da MEO, a mesma que suporta o SIRESP, o que impossibilita qualquer tipo de comunicações, do que decorre uma situação da maior gravidade, podendo resultar na perda de vidas humanas, o que, infelizmente, sucedeu em 2017.
Sugerimos aos nossos leitores que vejam esta reportagem, que espelha o estado em que uma rede que custou muito ao Estado e que, quase certamente, irá custar muito mais no futuro, após a aquisição de acções que fez transitar a responsabilidade por inteito para o Estado, a qual, efectivamente, continua a não oferecer a fiabilidade e cobertura adequadas aos seus propósitos.
Os 485.000.000 de Euros da adjudicação entre triplicaram e quadruplicaram a estimativa inicial do investimento, destinado a implementar uma solução tecnológica ultrapassada, cuja escolha foi justificada com o argumento de que a solução proposta pela Vodafone não contemplava um dos requisitos pretendidos por se encontrar ainda em testes.
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